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Quando iniciar a introdução alimentar do bebê, segundo a Nova Diretriz da OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) em sua nova Diretriz, reforça a importância de iniciar a introdução de alimentos sólidos na dieta do bebê a partir dos 6 meses de idade, mantendo a amamentação contínua.

Recomendação 3: Idade para a introdução alimentar

A maioria dos estudos usados pela OMS concorda que a introdução de alimentos complementares antes dos 6 meses de idade pode estar associada a riscos significativos, e aos 6 meses, a criança está fisiologicamente preparada para receber esses alimentos.

As preocupações com a introdução precoce de alimentos complementares, por volta dos 4 meses de idade, se concentram principalmente em quatro riscos potenciais:

  • Aumento da Morbidade: Em locais onde a qualidade dos alimentos e a higiene da água são preocupações, a introdução precoce pode aumentar a morbidade devido a doenças gastrointestinais, como diarreias.
  • Qualidade Nutricional Inferior: Em países com recursos limitados, os alimentos complementares geralmente têm qualidade nutricional inferior em comparação com o leite materno.
  • Desenvolvimento Inadequado para Consumir Alimentos: Bebês com menos de 6 meses podem não estar fisicamente prontos para a ingestão de alimentos complementares.
  • Risco de Obesidade: Há preocupações de que a introdução precoce possa aumentar o risco de obesidade.

Por outro lado, demorar para iniciar a introdução alimentar, além dos 6 meses, tem focado na inadequação do leite materno em fornecer nutrientes essenciais, especialmente ferro, necessário para o crescimento contínuo e desenvolvimento. Adiar a introdução de alimentos complementares também pode afetar a aceitação de novos sabores e texturas.

Além disso, há evidências de que o atraso na introdução de alimentos alergênicos, como amendoim, pode promover alergias alimentares em vez de preveni-las, o que pode ser o caso de outros alimentos alergênicos, como leite.

A deficiência de ferro é particularmente preocupante para bebês amamentados exclusivamente, especialmente para aqueles com peso inferior a 3 kg ao nascer ou cujas mães tinham deficiência de ferro durante a gravidez. A OMS recomenda a suplementação enteral de ferro para bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer alimentados com leite que não recebem ferro de outra fonte.

Além das considerações nutricionais, os sinais de prontidão para o bebê começar a comer desempenham um papel fundamental. A capacidade de um bebê sentar-se sem apoio é um indicador importante, pois está associada a vários aspectos do desenvolvimento fisiológico, incluindo o desenvolvimento gastrointestinal, renal e imunológico.

Muitos pais podem sentir a pressão de começar mais cedo para mostrar que seu bebê é precoce, ou podem estar preocupados com a adequação do leite materno para atender às necessidades nutricionais de seus filhos. No entanto, o apoio social é essencial para garantir que as recomendações da OMS sejam seguidas e a introdução alimentar inicie apenas a partir dos 6 meses de idade do bebê.

Referência:

WHO Guideline for complementary feeding of infants and young children 6–23 months of age

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